Fontana di Trevi - Roma/Itália |
Deus Oceano, o deus de todas as águas |
As águas tempestuosas |
As águas calmas |
Aqueduto aprovado: o Imperador e seu Arquiteto |
E a nascente está aqui !!! |
Deusa da Abundâcia |
Deusa da Saúde |
26 metros de altura |
O brasão do Papa Clemente II |
Em média, 3.000 euros por dia !!! |
22 de março, Dia Mundial da Água !!!
Não se pode imaginar Roma, na Itália, sem a beleza das suas praças e fontes com água potável, espalhadas por toda a cidade. Considerado o berço da civilização ocidental, o Império Romano, é também conhecido como o Império das Águas, devido a abundância e importância deste precioso bem na sua história. E não existe nenhuma praça em Roma, sem a sua fonte. A água, como nos tempos do império, ainda escorre abundantemente pelo subsolo e brota nas centenas de pequenas e grandes fontes, cada uma delas com o seu incomensurável valor artístico e histórico.
A Fontana di Trevi, no centro histórico da cidade, compõe um dos cenários mais famosos do mundo e marca o ponto final do aqueduto de Água Virgem, cuja nascente está a mais de 30 kilômetros de distância deste local. Este é um dos mais antigos aquedutos romanos, construído no tempo do Imperador Augusto, há mais de 2 mil anos atrás, e que continua em uso ainda nos nossos dias.
A fonte que admiramos hoje, é obra de Nicola Salvi, um artista barroco, e foi construída por vontade do Papa Clemente XII, em 1732. Ela é uma verdadeira maravilha, uma jóia de água e pedra (melhor, mármore travertino) encravada entre os prédios do centro histórico da cidade. É possível ouvir a sua presença já das ruas vizinhas e, quanto mais perto, o barulho das águas que caem fica mais e mais intenso até que, de repente, nos deparamos com um monumento capaz de tirar o fôlego: das ruas estreitas chega-se inesperadamente a um amplo espaço e fica-se cara a cara com esta representação simbólica das grandes forças da natureza, como uma tumultuada nascente que parece brotar do solo.
Os efeitos de luz e sombra, aliados aos efeitos da sutileza das curvas de cada um dos elementos que compõe o monumento e, ao movimento das águas, tem como resultado um cenário maravilhoso, extraordinariamente intenso e espetacular.
Este monumento gigante é uma homenagem ao Deus dos Mares, o deus de todas as águas. Criaturas mitológicas ajudam a compor a cena: dois cavalos marinhos simbolizam o estado dos mares, um calmo e o outro agitado. Eles são guiados por Tritões, semi deuses, metade homem e metade peixe, um deles soprando com força o interior de uma concha marinha, cujo som é capaz de acalmar as águas tempestuosas, enquanto anunciam a chegada do Deus dos Mares.
Exatamente no semi-círculo ao centro, rodeado por colunas, o Deus Oceano domina a cena e majestosamente visualiza as piscinas em forma de concha, que representam o seu domínio sobre as águas. Nos nichos ao seu lado, duas estátuas representam a personificação de duas propriedades da água: Abundância e Saúde.
Logo acima, as origens do aqueduto são relembradas em dois alto relevos: a esquerda, o arquiteto Agrippa, recebendo a aprovação do Imperador Augusto para a construção do aqueduto; a direita, a virgem que mostra aos sedentos soldados romanos que voltam de uma batalha, a nascente destas águas. Mais acima ainda, o brasão do Papa Clemente II e estátuas representando as quatro estações do ano.
A mais famosa lenda a respeito da fonte, garante que traz boa sorte jogar uma moeda de costas e por sobre o ombro e, desta forma garante-se também o retorno à cidade eterna.
Finalmente, a direita, está a Fonte do Amor. Se um dos enamorados deve partir, os dois devem beber da água desta pequena fonte e quebrar os copos, para que aquele que parte, pernaneça ligado a cidade e ao seu amor.
E, é assim que esta Ode a Água é composta: uma concentração de beleza, força, magia e vida em movimento, ao redor da qual a água é, ao mesmo tempo, a protagonista, o cenário e os efeitos sonoros da história.
Voce me surpreende cada dia mais e mais ! Não sou capaz de imaginar minha vida sem voce ! Mio vero amore !
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