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Vitória a vista!!! |
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Porto de Tubarão. |
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Sinalização para a entrada na Baía do Espírito Santo. |
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Tráfego intenso de gigantes. |
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Ilha do Frade. |
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Ligação com a Ilha do Frade. |
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Convento de São Francisco. |
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A terceira ponte, principal ligação entre Vitória e Vila Velha... vista panorâmica. |
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Preparando a partida. |
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Onde está o Cascalho? |
29 de dezembro de 2012
Latitude 20°17,88'S e Longitude 040°17,16'W
07:30h
A cidade de
Vitória, capital de um dos menores estados da nossa federação, foi fundada em 1551, logo após o descobrimento do Brasil, pelos Jesuítas guiados pelo
Padre José de Anchieta. A antiga cidade foi construída numa ilha e os bairros antigos tem uma belíssima visão da baía, conservando ainda hoje alguns vestígios do período colonial. Toda esta região se desenvolveu muito com o comércio do café, que ainda representa um grande negócio. Entretanto hoje, a atividade comercial desenvolvida nos portos de
Tubarão e
Vitória é o que comanda o desenvolvimento da região. A cidade saiu da ilha e se espalhou pela costa e o enorme complexo do porto assim como os enormes navios que chegam todos os dias, mudaram completamente a paisagem. Tubarão é o segundo maior porto mineral do mundo. A intensificação do turismo de negócios e o crescimento dos portos aceleraram a modernização da capital capixaba. E a ilha, onde a antiga cidade foi fundada, está ligada ao continente por uma série de pontes com design moderno. Turisticamente, é uma cidade bastante interessante... o
Complexo dos Chocolates Garoto, o centro histórico com todos os seus antigos monumentos e casarões coloniais, o
Convento de São Francisco no alto do morro oferecendo uma vista panorâmica de toda a cidade, belíssimas praias... E, para os velejadores, independente de fazer turismo ou não, é um excelente ponto para pitstop: a
Baía do Espírito Santo está localizada a dois terços do caminho entre Salvador e o Rio de Janeiro e permite um acesso rápido ao Iate Clube do Espírito Santo.
E para nós... neste momento, apenas um stopover. Dias e dias de navegação... sempre bom dar uma paradinha, pisar em terra firme, reabastecer o Cascalho com coisas frescas, visitar belos lugares e conhecer outras pessoas e culturas antes de seguir velejando. Foi o que fizemos. Ao chegar, decidimos deixar o Cascalho prontinho para a próxima perna, que seria curtinha. Até o meio dia, tudo estava pronto. Almoçamos a beira da piscina do clube, com música ao vivo e a tarde aproveitamos para caminhar um pouquinho pelas redondezas. Nos impressionamos com a organização da cidade e com a educação das pessoas. No final da tarde, visitamos uma feirinha nas proximidades do clube... tinha de tudo.
Quando voltamos ao barco para descansar, tinha entrado um vento nordeste de força 5, que não nos deixou dormir tranquilos. A posição de atracação para embarcações visitantes deixa o barco totalmente a mercê de ventos vindos desta direção. Passamos a noite ouvindo nossos cabos de atracação chorarem. Paciência.
No dia seguinte acordamos cedo e, depois de enchermos os nossos tanques de água e lavarmos bem o convés para nos livrar da fuligem preta oriunda de toda atividade portuária, soltamos as nossas amarras e partimos...
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