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O Itacolomi à popa do Cascalho. |
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A Nina... |
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O Fernando e a Doceli... |
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Em águas tranquilas! |
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As bateiras do Cascalho. |
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A coroa onde se encalhavam as baleias e o Cascalho - no Cascalho! |
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Pescaria... |
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...ao por do sol! |
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A Capelinha de São João Batista, no ponto mais alto do morro. |
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A capelinha... na contra luz do nascer do sol. |
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A Armação do Itapocoroy. |
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A Prainha do Cascalho. |
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Rotina... |
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Nosso primeiro veleiro!!! |
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A Praia Grande. |
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O Trapiche. |
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Armação do Itapocoroy, vista do Trapiche. |
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Petisqueira do Alírio. |
05 de janeiro de 2013
Latitude 26°47'35"S e Longitude 048°36"30"W
17:30h
E naquele momento, esquecemos de tudo. Nossos olhos se moviam rapidamente entre a Ponta da Vigia, o Trapiche e a Prainha do Cascalho. Difícil coordenar as emoções, o coração batia muito forte e sobressaltado, faltando espaço no peito... 60 dias de viagem, de Roma até este cantinho. A consumação da nossa vitória, o nosso sonho realizado. Recolhemos as velas, jogamos a âncora, desligamos os motores. O Cascalho finalmente chegou ao Cascalho. Descanso merecido para o gigante bravo que, na sua primeira viagem além do Mediterrâneo, elegantemente navegou quase 6.000 milhas náuticas. Para nós, ainda tem mais uma viagem... os quatrocentos metros , os mais longos, que nos separam do chapéu de sol. Ganhamos carona: a Sheila e o Valcir, primeiros a apertar nossas mãos e abraços, nos conduziram brilhante e triunfalmente até ele. Lá, exatamente como há muito tempo nos dizia, estava sentada a Nina - mãe do comandante, a nos esperar. "Parece um sonho", ela dizia. Fernando e Doceli, pais da Mauriane, não puderam nos ver chegar. Chegamos um dia antes. Eles, no dia e hora marcada. E, foi só quando abraçamos estas três figurinhas que entendemos o verdadeiro sentido da palavra saudade. Eles, que são a base da nossa história. Realizamos o nosso sonho mas, de nada adiantaria se não voltássemos para casa para dividir a nossa alegria com eles. Para que a nossa alegria também fosse deles.
Neste cantinho, berço dos índios carijós, onde mais tarde se estabeleceram muitos açorianos que procuravam novos locais para a caça e beneficiamento de baleia, tornando-o uma das maiores armações baleeiras do Sul do Brasil. No século XIX, a caça da baleia foi substituída pela pesca artesanal e, até hoje, os pescadores locais deixam as suas embarcações neste pedaço da praia com cerca de 800 metros, protegida dos ventos e de mar muito calmo. O
trapiche completa o cenário. Cartão postal.
A
Capelinha de São João Batista, que do alto do morro guarda todas as embarcações, foi construída em 1759, com óleo de baleia na sua estrutura. A imagem do padroeiro, que veio de Portugal, é venerada há quase 200 anos no seu altar. Do alto da Ponta da Vigia, ponto utilizado pelos baleeiros para avistar as baleias, uma visão deslumbrante da cidade: a longa Praia da Armação; a
Ilha Feia, distante apenas alguns minutos da costa e privilegiada pelas suas belezas naturais como a Gruta do Diabo, quase inexplorada; o Farol e a
Praia Grande, a preferida dos surfistas e pelos amantes de águas cristalinas e areias claras. Do alto da ponta também se pode acompanhar o ir e vir dos pescadores, com todos os seus apetrechos de pesca ou apenas catando marisco nas pedras, e até aqueles que arrastam as suas redes de camarão a apenas 500 metros da praia.
Na gastronomia, a herança da
cozinha típica portuguesa e os frutos do mar são o ponto alto. Na
Petisqueira do Alírio, além da excelente cozinha, da varanda aberta para o mar pode-se avistar o ancoradouro dos barcos de pesca, tartarugas nadando tranquilamente e desfrutar do mais belo por do sol. Esse é o nosso
cantinho!!!
obrigado por lembrar dos bons momentos ao aqui aportar felicidades abraços de alvacir e scheila,
ResponderExcluirMuito bem aventureiros!!!!
ResponderExcluirAs histórias estão cada vez melhores.
Parabéns e boas aventuras.
Abraço
Parabens Mau e Luiz. Maravilhoso blog. Muito bem escrito. Abraço forte - Bons ventos - Gunnar Hansen - Veleiro Tagus.
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