O Bracuhy, o Bowteco e novos amigos deixarão saudades... |
Cascalho e o Sr Capitão! |
Paisagens encantadoras! |
Gigante do petróleo em construção. |
... sem palavras... |
Enfim chegamos... onde o céu se reflete no mar... Saco do Céu. |
Tranquilidade... |
Um novo amanhecer! |
Somos mais lindos !!! |
Valentes pescadores do pão de cada dia! |
Ah.... |
...e o Rio de Janeiro vai tomando forma a proa do Cascalho. |
Os braços abertos e os olhos atentos... |
ICRJ - Iate Clube do Rio de Janeiro |
20 de junho de 2013
23:00h
Lar doce lar...quanto é bom chegar em casa! Agora é hora de navegar de novo. Rumo ao Oiapoque... mas ele não é o limite!
Antes de içarmos as velas, fomos até Angra dos Reis para fazer algumas compras. Ficamos muito chocados com os contrastes entre o que se vê no mar e o que se vê na terra. No primeiro, muita riqueza que vai muito além da natureza. Ilhas particulares, casas lindas e gigantes, muitos barcos de todos os tamanhos. Enquanto em terra, o que impera são as favelas. Depois de reabastecer o Cascalho com água, combustível e alimentos, nos despedimos dos Maracatus, Mara e Hélio e dos novos amigos do Bowteco e, as 09:10 da manhã soltamos mais uma vez as nossas amarras. O vento Nordeste de apenas três nós, não nos permitiu içar as velas. Vamos lá... motorando. Em menos de cinco horas, com mar de azeite e nos movendo muito vagarosamente para melhor apreciar a paisagem (linda!), ancoramos no Saco do Céu, na Ilha Grande. Como o nome já sugere, esta é uma baía e não uma praia. Aqui não tem longas faixas de areia branca. Trata-se de um santuário ecológico, com uma vasta quantidade de espécies animais e vegetais. De dia, as águas calmas e cristalinas, os mangues, as palmeiras e os charmosos restaurantes a beira mar, aliados a simplicidade do povo local, saltam aos olhos. De noite, o espetáculo fica por conta do reflexo do céu estrelado e enluarado nas águas da pequena baía. Maravilhoso.
Cedo na manhã seguinte levantamos âncora em direção a cidade maravilhosa. Saímos do Saco do Céu já sentindo vontade de voltar. Afinal, deu tempo para apenas um mergulho !!! A Baía da Ilha Grande é um dos melhores lugares para se curtir a vida a bordo no Brasil. Por outro lado, encontramos aqui outro grande contraste... as calmarias. Para os velejadores, cujo combustível é o vento, se não fosse por esse detalhe, seria um verdadeiro paraíso.
04:30h da manhã partimos do Saco do Céu. Apenas 60 milhas náuticas nos separavam da cidade do Rio de Janeiro. A essa hora, vento zero e mar muito calmo. Apenas quatro horas mais tarde, quando não tínhamos mais o embate da Ilha Grande, o vento soprou forte chegando a 25 nós vindo de Leste, trazendo consigo um mar de apenas um metro, mas muito picado. Mal acostumados que estávamos, enjoamos muito.
Distraídos com a beleza da região, logo esquecemos o "male di mare". Paisagens lindas, encosta toda recortada, vegetação exuberante, cidades litorâneas, plataformas de petróleo e tantas embarcações, compunham o cenário.
O relevo da Serra do Mar delineia magicamente o limite entre a terra e o céu. E logo, imersos neste universo de mares e vales e montanhas, perfeitamente integrado com a natureza, o Rio de Janeiro vai se mostrando. Quem vê o Rio do mar, nunca mais esquece. Extasiados pela beleza e guardados pelos braços do Cristo Redentor, contornamos o Morro da Urca e, exatamente as 16:00h nos amarramos a uma poita no ICRJ - Iate Clube do Rio de Janeiro.
Lar doce lar...quanto é bom chegar em casa! Agora é hora de navegar de novo. Rumo ao Oiapoque... mas ele não é o limite!
Antes de içarmos as velas, fomos até Angra dos Reis para fazer algumas compras. Ficamos muito chocados com os contrastes entre o que se vê no mar e o que se vê na terra. No primeiro, muita riqueza que vai muito além da natureza. Ilhas particulares, casas lindas e gigantes, muitos barcos de todos os tamanhos. Enquanto em terra, o que impera são as favelas. Depois de reabastecer o Cascalho com água, combustível e alimentos, nos despedimos dos Maracatus, Mara e Hélio e dos novos amigos do Bowteco e, as 09:10 da manhã soltamos mais uma vez as nossas amarras. O vento Nordeste de apenas três nós, não nos permitiu içar as velas. Vamos lá... motorando. Em menos de cinco horas, com mar de azeite e nos movendo muito vagarosamente para melhor apreciar a paisagem (linda!), ancoramos no Saco do Céu, na Ilha Grande. Como o nome já sugere, esta é uma baía e não uma praia. Aqui não tem longas faixas de areia branca. Trata-se de um santuário ecológico, com uma vasta quantidade de espécies animais e vegetais. De dia, as águas calmas e cristalinas, os mangues, as palmeiras e os charmosos restaurantes a beira mar, aliados a simplicidade do povo local, saltam aos olhos. De noite, o espetáculo fica por conta do reflexo do céu estrelado e enluarado nas águas da pequena baía. Maravilhoso.
Cedo na manhã seguinte levantamos âncora em direção a cidade maravilhosa. Saímos do Saco do Céu já sentindo vontade de voltar. Afinal, deu tempo para apenas um mergulho !!! A Baía da Ilha Grande é um dos melhores lugares para se curtir a vida a bordo no Brasil. Por outro lado, encontramos aqui outro grande contraste... as calmarias. Para os velejadores, cujo combustível é o vento, se não fosse por esse detalhe, seria um verdadeiro paraíso.
04:30h da manhã partimos do Saco do Céu. Apenas 60 milhas náuticas nos separavam da cidade do Rio de Janeiro. A essa hora, vento zero e mar muito calmo. Apenas quatro horas mais tarde, quando não tínhamos mais o embate da Ilha Grande, o vento soprou forte chegando a 25 nós vindo de Leste, trazendo consigo um mar de apenas um metro, mas muito picado. Mal acostumados que estávamos, enjoamos muito.
Distraídos com a beleza da região, logo esquecemos o "male di mare". Paisagens lindas, encosta toda recortada, vegetação exuberante, cidades litorâneas, plataformas de petróleo e tantas embarcações, compunham o cenário.
O relevo da Serra do Mar delineia magicamente o limite entre a terra e o céu. E logo, imersos neste universo de mares e vales e montanhas, perfeitamente integrado com a natureza, o Rio de Janeiro vai se mostrando. Quem vê o Rio do mar, nunca mais esquece. Extasiados pela beleza e guardados pelos braços do Cristo Redentor, contornamos o Morro da Urca e, exatamente as 16:00h nos amarramos a uma poita no ICRJ - Iate Clube do Rio de Janeiro.
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