Ilhéus de Jorge Amado e da Costa do Cacau.

A tranquila ancoragem em Ilhéus.
Sob a proteção de Netuno.
Símbolo da cidade: a Catedral de São Sebastião.
A casa da família de Jorge Amado.
Hoje, Casa da Cultura Jorge Amado.
O mítico Bataclan.
O quarto da maria Machadão.
Hoje uma maravilhosa casa de shows.
O Vesúvio: cenário do amor entre o Nacib e a Gabriela.
Em boa companhia... Jorge Amado.
O Cine Teatro de Ilhéus.
Na Costa do cacau... o evento mais delicioso do mundo !!!
Numa fazenda de cacau.
Descoberta de nossos sabores... mangustão e rambutã.
Mais ou menos como é a nossa vida !!!

02 de julho de 2013 - terça feira
Latitude 14°46'57"S e Longitude 39°02'04"W
13:00h

Foi em 1946 que as primeiras sementes de cacau chegaram a Bahia, dando início a cultura do cacau, em substituição a cana de açúcar. Os coronéis do cacau travaram lutas sangrentas para implantar as suas roças e, essa saga foi imortalizada na literatura do romancista Jorge Amado, com a trilogia Cacau (1933), Terras do Sem Fim (1941) e São Jorge dos ilhéus (1944).

No final do século XIX, o cacau e seus coronéis eram os donos da economia da região e Ilhéus, rica e orgulhosa, passou a ser conhecida como a "Princesa do Sul". Verdadeiros palacetes neoclássicos foram erguidos na cidade e serviram de pano de fundo para a história de amor de Gabriela e Nacib, no romance Gabriela, Cravo e Canela (1958), o mais lido de Jorge Amado.

Foi nesse cenário de mansões e palacetes, do Bar Vesúvio, do Bataclan e da Maria Machadão, da catedral de São Sebastião e do Teatro Municipal que os antigos coronéis, com seus jagunços, lutavam por terra, poder e dinheiro. Mandavam e desmandavam e bancavam movimentados bordéis, com lindas mulheres vindas de todos os cantos do Brasil e até da Europa. Até que a vassoura de bruxa acabou com a civilização do cacau em 1989.

Passeamos muito por aqui. E nos despedimos do Beltrãozinho que desembarcou e, com certeza, vai deixar saudades. Entre história e estórias, caminhadas, sorvetes, cervejas, artesanato e a descoberta de novos sabores, podemos dizer que adoramos ter conhecido Ilhéus.

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