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09 de julho de 2013 - terça feira
07:20h
Mais uma vez chega a hora de levantar âncora. E nos perguntamos sempre se chegará um dia no qual o gostinho de "quero mais" não estará presente neste momento. Na memória, teremos sempre a Baía de Camamu e, no coração, as belíssimas pessoas que conhecemos por aqui. Pensando bem, saudade é bom... mostra que o que você viveu, valeu e nos dá bons motivos para querer voltar. Promessa feita!
Motores ligados, âncora levantada... depois de apenas alguns metros percorridos, içamos as velas mestra e genoa. O vento de Sudeste já soprava generoso dentro do canal e, em poucos minutos já desfrutávamos de uma velejada maravilhosa, ainda dentro da baía. Rumo ao sol nascente!
A tranquilidade, entretanto, durou pouco: ao chegarmos na entrada da baía, o encontro das águas do rio e do mar e a briga por espaço entre as duas, nos fez recordar as fortes ondas que pegamos ao navegar no Estreito de Gibraltar. Estas, porém, não eram tão grandes quanto aquelas, mas seguramente estavam entre 3 e 4 metros. Radical. A tempos não enfrentávamos ondas tão grandes e desencontradas. Tivemos de encará-las por 1:30h. Lentamente, a Baía de Camamu foi ficando para trás e, a medida que a profundidade aumentava, a briga entre as águas se tornava menos tensa. Way-point alcançado... é tempo de acertar o rumo: 0°, tomamos o rumo Norte. Vento de Sudeste, soprando abundante entre 15 e 20 nós, enchiam as nossas velas e o Cascalho surfava feliz com as ondas grandes e gordas do Atlântico, mantendo uma velocidade média de 7 a 8 nós. Garapuá nos esperava... uma vila de pescadores, numa pequena enseada emoldurada por coqueiros. Dizem que é encantadora: piscinas naturais formadas por recifes de corais, onde águas quentes, claras e cheias de peixe, convidam ao mergulho. Dizem! A enseada é muito bem protegida, mas totalmente aberta e desprotegida do vento e do mar vindos de Sudoeste. Então, fica para a próxima!
Morro de São paulo, aí vamos nós... apenas mais 8 milhas náuticas. Já avistávamos ao longe o farol, uma grande torre branca no alto do morro guardando a vila. Pelo caminho, a PMNT1, a plataforma de petróleo da qual passamos mais perto e muitos corajosos pescadores engolidos com seus barquinhos pelos vales formados pelas ondas. Alguns, pescando de linha ancorados a mais de 40 metros de profundidade. Heróis.
A entrada pelo Canal de Taperoá, no Rio Cairú, é fácil: largo e profundo. Importante manter uma distância segura do morro, para evitar surpresas, já que a barreira de corais ao longo da costa faz com que o mar quebre perigosamente nas rochas pouco abaixo da superfície da água.
14:30h... estamos ancorados. Morro de São Paulo, chegamos !!!
Mais uma vez chega a hora de levantar âncora. E nos perguntamos sempre se chegará um dia no qual o gostinho de "quero mais" não estará presente neste momento. Na memória, teremos sempre a Baía de Camamu e, no coração, as belíssimas pessoas que conhecemos por aqui. Pensando bem, saudade é bom... mostra que o que você viveu, valeu e nos dá bons motivos para querer voltar. Promessa feita!
Motores ligados, âncora levantada... depois de apenas alguns metros percorridos, içamos as velas mestra e genoa. O vento de Sudeste já soprava generoso dentro do canal e, em poucos minutos já desfrutávamos de uma velejada maravilhosa, ainda dentro da baía. Rumo ao sol nascente!
A tranquilidade, entretanto, durou pouco: ao chegarmos na entrada da baía, o encontro das águas do rio e do mar e a briga por espaço entre as duas, nos fez recordar as fortes ondas que pegamos ao navegar no Estreito de Gibraltar. Estas, porém, não eram tão grandes quanto aquelas, mas seguramente estavam entre 3 e 4 metros. Radical. A tempos não enfrentávamos ondas tão grandes e desencontradas. Tivemos de encará-las por 1:30h. Lentamente, a Baía de Camamu foi ficando para trás e, a medida que a profundidade aumentava, a briga entre as águas se tornava menos tensa. Way-point alcançado... é tempo de acertar o rumo: 0°, tomamos o rumo Norte. Vento de Sudeste, soprando abundante entre 15 e 20 nós, enchiam as nossas velas e o Cascalho surfava feliz com as ondas grandes e gordas do Atlântico, mantendo uma velocidade média de 7 a 8 nós. Garapuá nos esperava... uma vila de pescadores, numa pequena enseada emoldurada por coqueiros. Dizem que é encantadora: piscinas naturais formadas por recifes de corais, onde águas quentes, claras e cheias de peixe, convidam ao mergulho. Dizem! A enseada é muito bem protegida, mas totalmente aberta e desprotegida do vento e do mar vindos de Sudoeste. Então, fica para a próxima!
Morro de São paulo, aí vamos nós... apenas mais 8 milhas náuticas. Já avistávamos ao longe o farol, uma grande torre branca no alto do morro guardando a vila. Pelo caminho, a PMNT1, a plataforma de petróleo da qual passamos mais perto e muitos corajosos pescadores engolidos com seus barquinhos pelos vales formados pelas ondas. Alguns, pescando de linha ancorados a mais de 40 metros de profundidade. Heróis.
A entrada pelo Canal de Taperoá, no Rio Cairú, é fácil: largo e profundo. Importante manter uma distância segura do morro, para evitar surpresas, já que a barreira de corais ao longo da costa faz com que o mar quebre perigosamente nas rochas pouco abaixo da superfície da água.
14:30h... estamos ancorados. Morro de São Paulo, chegamos !!!
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